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CORREIO DE CARAJÁS: Castanheira centenária é retirada na Unifesspa

Publicado: Quarta, 08 de Junho de 2022, 11h30 | Última atualização em Quarta, 08 de Junho de 2022, 11h30 | Acessos: 1487
 
Trabalho de podagem da Castanheira iniciou nesta sexta-feira e deve ter continuidade nos próximos

Na Semana do Meio Ambiente, uma das mais belas castanheiras da cidade – no Câmpus 2 – está sendo cortada para não colocar em risco a segurança de estudantes e professores

A chuva forte que aconteceu na madrugada entre os dias 23 e 24 derrubou parcialmente uma árvore, castanheira, no câmpus da Unifesspa em Marabá, na unidade 2, localizado na folha 19. Devido ao ocorrido, a Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) isolou o local e entrou em contato com a Secretaria de Meio Ambiente de Marabá (Semma) para que fosse tomada todas as medidas necessárias. Após análise, a Semma identificou que a árvore estava condenada devido a presença de cupins e deveria ser derrubada para garantir a segurança de quem transita aos arredores.

A árvore possui cerca de 20 metros de altura e levará cerca de 4 dias de trabalho para que seja removida do local. “A equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada para realizar a remoção da castanheira. No primeiro dia de trabalho uma equipe de bombeiros foi ao local e fez uma análise e planejamento de como ocorreria a retirada. No segundo dia foi dado início a podagem da árvore”, descreveu Dalila Amorim dos Santos, chefe do Departamento de Meio Ambiente.

De acordo com a professora Karen Costa, do curso de Ciências Agrárias da Unifesspa, com estudos é possível identificar quantos anos tinha essa Castanheira. “Precisamos retirar algumas amostras ao longo do fuste da árvore e a partir dessas amostras a gente pode verificar a idade a partir da contagem dos anéis de crescimento que serão enviados para laboratório. Após isso serão secas, devidamente processadas e então a gente vai realizar essa avaliação com o uso de alguns equipamentos específicos. Com cerca de uma semana é possível ter o resultado”, explicou a pesquisadora.

Ainda de acordo com a pesquisadora, o que ocasionou a queda da árvore foi a presença de cupins e alerta a comunidade de forma geral para ficar atenta à saúde de outras árvores que estejam em perímetro urbano e que possam estar em situação semelhante. “Os indícios sobre a saúde das árvores são muito parecidos para todas as espécies. No geral, a gente pode observar a forma dessa árvore, se tem a presença de cupinzeiros próximos. Há também a possibilidade de fazer um teste de oco: aí precisa também de pessoas especializadas para fazer isso, com experiência. Também dá para fazer esse teste usando alguns equipamentos”, argumentou, acrescentando que em caso de dúvidas em relação a segurança de uma árvore que esteja em área urbana, a pessoa pode entrar em contato com os órgãos competentes como o Corpo de Bombeiros e/ou a Secretaria de Meio Ambiente.

A pesquisadora explica que caso seja identificado que que a árvore oferece algum perigo, a decisão tomada provavelmente vai ser a retirada da árvore. “Caso a árvore não possa ser recuperada, e ela oferecendo perigo à população, a decisão segura é realmente a retirada, o corte dessa árvore, para evitar qualquer acidente com as pessoas que transitem nessa área próxima a ela ou também com construções”, confirmou. (Fonte: Ascom Unifesspa com redação do Portal Correio)

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