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DOL CARAJÁS: Laboratório de universidade vai analisar a água das cheias

Publicado: Terça, 08 de Fevereiro de 2022, 09h30 | Última atualização em Terça, 08 de Fevereiro de 2022, 09h30 | Acessos: 870

 

Veículo: DOL Caajás

Data:  19/01/2022

Link: https://dol.com.br/carajas/cidades/maraba/693072/laboratorio-de-universidade-vai-analisar-a-agua-das-cheias?d=1

A Universidade também fará ação de conscientização que apresentará os riscos da recreação realizada nas áreas alagadiças da cidade

 

 
A coleta contemplou um raio de 400 m², a partir da Orla Sebastião Miranda, em Marabá, para que fosse possível alcançar o maior número de pontos nas ruas atingidas
 A coleta contemplou um raio de 400 m², a partir da Orla Sebastião Miranda, em Marabá, para que fosse possível alcançar o maior número de pontos nas ruas atingidas | Divulgação
 
A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), por meio do Programa de Pós-graduação em Dinâmicas Territoriais e Sociedade na Amazônia (PDTSA) e da Faculdade de Ciências Agrarias de Marabá (Fcam), realizaram nesta segunda-feira (17), a coleta de amostras das águas da enchente dos rios Tocantins e Araguaia.

A coleta contemplou um raio de 400 m², a partir da Orla Sebastião Miranda, em Marabá, para que fosse possível alcançar o maior número de pontos nas ruas atingidas pela enchente nos bairros Francisco Coelho e Santa Rosa.  

A coordenadora PDTSA, Andrea Hentz, explica que estas amostras de água serão encaminhadas para o laboratório de solo, água e planta da faculdade de agronomia da Unifesspa onde serão avaliadas as concentrações de colônias de coliformes fecais e totais. O resultado deve ficar pronto em 15 dias.

Também será realizado uma ação de conscientização da comunidade local – com entrega de panfleto e um bate-papo com os moradores das regiões alagadiças - e coleta de lixo nestes 20, 21, 22 e 23 de janeiro. 

A ação será realizada com o apoio de bolsistas do Programa Nacional de Cooperação Acadêmica na Amazônia (Procad-AM), do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC_CNPq e PIBIC -FAPESPA e PIBIC JR) e com apoio logístico do Batalhão de Infantaria de Selva - 52 BIS.

A Universidade também fará ação de conscientização que apresentará os riscos da recreação realizada nas áreas alagadiças da cidade
 A Universidade também fará ação de conscientização que apresentará os riscos da recreação realizada nas áreas alagadiças da cidade | James Oliveira/RBATV
 

A pesquisadora Andrea Hentz, que há 20 anos estuda a qualidade das águas dos rios Tocantins e Itacaiúnas, explica a importância da conscientização da comunidade sobre a não utilização das áreas alagadiças como ambiente recreativo. 

“Sabemos da elevada contaminação dessas águas mesmo no período de estiagem. Com a enchente a situação se agrava por causa do contato das águas com os esgotos e fossas domésticas, bem com o lixo depositado nessas áreas, aumentando assim o potencial de contaminação. Além de existir a possibilidade de proliferação de doenças de veiculação hídrica e a leptospirose. É necessário alertar a população para os perigos em relação ao contato com essas águas”, explica.

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