Unifesspa e Hemopa juntos na Campanha por doação de sangue e de cadastramento de doação de medula óssea
Ontem (19), a Comunidade Acadêmica da Unifesspa foi convidada a participar de uma ação de conscientização e solidariedade sobre a doação de sangue e o cadastro para doação de medula óssea. A iniciativa foi da Divisão de Saúde e Qualidade de Vida-DSQV em parceria com a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa) e marca o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, comemorado em 17 de setembro.
A ação iniciou às 9h, com a palestra de Maisa Matos, funcionária da Hemopa, sobre a importância da doação de medula óssea. Maisa trouxe dados sobre doação de sangue e de medula no estado do Pará, além de estimular a todos que lutem por uma cultura onde se torne importante a doação. A equipe da DSQV, os servidores Ricardo Araujo, Angeli Fonseca e Alana Ferreira, reforçaram a importância desta ação cidadã. Logo após a palestra, um ônibus estava a espera daqueles que desejassem doar sangue ou se cadastrar como doador de medula óssea.
Pesquisas apontam que, no Brasil, cerca de 1,4% da população brasileira doa sangue, o que corresponde a 14 pessoas a cada mil habitantes. Esse número insere o país dentro das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que 1% a 3% da população de cada país deve ser doadora regular de sangue. Vale ressaltar que esse é um ato altruísta e sem remuneração.
De acordo com o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), o Pará é o estado que mais possui doadores quando comparado com os demais estados da região norte, são 127.755 doadores cadastrados. Porém, infelizmente, a região Norte é a que tem menos doadores se comparado as demais regiões. Ao todo, no Brasil são 5,7 milhões de doadores cadastrados, o REDOME é o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo e pertence ao Ministério da Saúde.
Denise Souza, aluna do curso de Saúde Coletiva, já é doadora de sangue a um ano e durante a campanha, também se tornou doadora de medula. Denise nos lembra que, uma bolsa de sangue pode salvar até 4 vidas, por isso é importante ser doador e incentivar mais pessoas para que também sejam. Gabriel Carvalho, aluno de Ciências Biológicas, disse que iniciativas como estas encorajam as pessoas a se tornarem doadores. “Eu assisti a palestra da Maisa e agora, estou indo lá no Hemopa para doar sangue e me cadastrar como doador de medula. A médica, Alana Ferreira, completou a fala da aluna, dizendo que doar sangue é doar vida.
Saiba o que é necessário para ser um doador de sangue:
Idade entre 16 e 69 anos (menores devem estar acompanhados do responsável legal);
Peso mínimo de 50kg;
Estar bem alimentado e descansado;
Não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
Não ter praticado exercícios físicos intensos nas últimas 24 horas;
Quem testou positivo para a Covid-19 pode doar após 10 dias da recuperação total, e quem teve contato com pessoas infectadas, sem apresentar sintomas, pode doar após sete dias.
Para se tornar um doador voluntário de medula óssea, é preciso ir ao Hemocentro mais próximo da sua cidade, realizar um cadastro no REDOME e coletar uma amostra de sangue (10 ml) para exame de tipagem HLA.Ter entre 18 e 35 anos de idade.
- Um documento de identificação oficial com foto.
- Estar em bom estado geral de saúde.
- Não ter nenhuma doença impeditiva para cadastro e doação de medula óssea.
Em Marabá, a Fundação Hemopa fica na Rodovia Transamazônica, quadra 12, s/n, Amapá – Marabá. O atendimento é das 7h às 13h.
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