Ir direto para menu de acessibilidade.

GTranslate

pten

Opções de acessibilidade

Início do conteúdo da página
Últimas notícias

GERPA-LANEC/Unifesspa recebe pesquisadora mexicana para intercâmbio de saberes

  • Publicado: Quarta, 19 de Junho de 2024, 12h18
  • Última atualização em Quinta, 20 de Junho de 2024, 13h47
  • Acessos: 619

O Grupo de Estudos da Reprodução de Peixes Amazônicos (GERPA) da Unifesspa, coordenado pelo professor Diógenes Henrique de Siqueira Silva, recebeu, na semana de 10 a 14 de junho, Erika Montserrat Estrada Camarena,  Doutora em Ciências Neurofarmacologia e Terapêutica Experimental, docente no Instituto Nacional de Psiquiatria Ramon de La Fuente Muniz. A pesquisadora veio para realizar experimentos em parceria com o grupo de estudos. WhatsApp Image 2024 06 19 at 11.11.02 1

 Os professores Diógenes e Erika se conheceram no México, quando a professora assistiu uma palestra sobre a utilização de extratos naturais do Jambu e identificou que estudavam a mesma área, porém com plantas e animais diferentes. O pesquisador trabalha com extratos naturais das flores do jambu, hortaliça natural da Amazônia, para testar a anestesia em peixes. “Nosso objetivo é a anestesia, mas nós percebemos que os peixes tinham um comportamento parecido com um ataque epilético, como se estivessem convulsionando”, explica. Segundo o pesquisador, a professora Erika faz estudos relacionados também a extratos naturais, como a Púnica granatum, popularmente conhecida como Romã, em que ela desenvolve extratos que auxiliam e evitam a dor.  

A relação entre as pesquisas é a utilização de extratos naturais. Enquanto o GERPA realiza pesquisas sobre a utilização de extratos naturais como agentes anestésicos em peixes, a professora, pesquisa fenômenos comportamentais e neuroendócrinos relacionados a ansiedade e a depressão e busca identificar novos compostos provenientes de produtos naturais que possam ser usados por pessoas com transtorno de ansiedade ou depressão. “A relação está entre utilizar extratos naturais, mesmo que de forma diferente, e ao agir contra a dor, agir contra esses efeitos de ansiedade, que é um dos fatores que leva ao ataque epilético”, explica Diógenes. 

Segundo Érika, essa troca permite estabelecer uma colaboração formal para estudar os efeitos dos produtos naturais em um modelo animal com peixes. “Isto nos permite estender os resultados a outras espécies e aumentar a validade dos efeitos. Da mesma forma, abre a possibilidade de avaliar outros mecanismos de ação”, acrescenta.WhatsApp Image 2024 06 19 at 11.11.03

WhatsApp Image 2024 06 19 at 12.58.41 2 11zonA pesquisadora comemorou sua primeira vez no Brasil e afirmou que sua vinda foi importante para que ambas as instituições trocassem conhecimentos, técnicas e gerassem fóruns de discussão que motivam o crescimento de projetos a partir de diferentes abordagens. “Promover o desenvolvimento de recursos humanos em ambientes de intercâmbio é uma vantagem que nos proporciona ferramentas extraordinárias de aprendizagem em termos de resiliência”, comemora.

O intercâmbio entre as universidades pode trazer diversos benefícios, como a possibilidade de novos recursos, tanto para utilizar nas pesquisas locais, quanto para levar e trazer estudantes de uma instituição para outra. “Convidei a professora para conhecer a Unifesspa e o trabalho que desenvolvemos aqui, é um importante intercâmbio para a instituição, todos sabem que somos uma universidade jovem e precisamos disseminar o nosso nome”, revela o coordenador do GERPA.

WhatsApp Image 2024 06 19 at 11.11.02A professora Érika aproveitou a passagem na Unifesspa para apresentar seu trabalho, dividido em duas palestras “Efeitos ansiolíticos e ansiogênicos  de Montana tomentosa (asteraceae): Dependência do estado endócrino” e Efeitos antidepressivos e ansiolíticos da romã: estarão agindo através de um mecanismo comum?. A pesquisadora levou o extrato à base de jambu para refazer os testes com ratos. “Essa troca permite estabelecer uma colaboração formal para estudar os efeitos dos produtos naturais num modelo animal com peixes. Isto permite-nos estender os resultados a outras espécies e aumentar a validade dos efeitos. Da mesma forma, abre a possibilidade de avaliar outros mecanismos de ação” comemora Diógenes. 

*Por Mirella Carvalho, estagiária de jornalismo

Fim do conteúdo da página