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Inclusão digital: Programa que ensina informática à comunidade está com inscrições abertas

  • Publicado: Quinta, 22 de Setembro de 2022, 11h27
  • Última atualização em Quinta, 22 de Setembro de 2022, 17h16
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O Programa de Inclusão Digital (PID) é um projeto desenvolvido pelo curso de Sistemas de Informação da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) que visa levar cursos de informática básica e avançada para a comunidade carente, podendo ser público interno ou externo à Unifesspa. O programa, que disponibiliza 178 vagas para a etapa 2022.2, está com matrículas abertas e as aulas serão ministradas em pontos de Marabá, Unidades I e II da Unifesspa e Campus VIII (Marabá) da Universidade Estadual do Pará (UEPA).

O PID iniciou em 2017 como reformulação do Projeto de Microinformática básica e avançada criado em 2006, na então UFPA. O professor Rangel Teixeira é coordenador desde 2013, e antes foi a professora Zenaide Carvalho da Silva, que hoje é uma das colaboradoras. Em 2020 o projeto se tornou programa institucional da Unifesspa contando com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (Proex), que acrescentou seis bolsistas ao projeto. O projeto recebe apoio das professoras da Uepa, Danielle Costa e Mirian Pereira, que firmaram uma parceria para disponibilização de salas de aula na Uepa para realização do curso, assim fazendo com que mais pessoas de diferentes bairros tenham a oportunidade de participar.

Dentro da Unifesspa, uma outra colaboradora é a professora Flávia Lisbôa, da Faculdade de Educação do Campo e do Núcleo de Ações Afirmativas Diversidade e Equidade (Nuade). Para esta etapa, a docente fez uma solicitação para oferta de uma turma exclusiva para indígenas e quilombolas, que vai ser ofertada na Unidade I e já está completa.

Segundo o professor Rangel, o projeto visa atender a comunidade carente e lutar contra a exclusão digital e também social. "São atendidos adolescentes a partir de 15 anos até adultos sem limite de idade. Nesta etapa o projeto vai ocorrer apenas em Marabá, mas na anterior os cursos foram realizados em São Geraldo do Araguaia e foram entregues certificados para mais de 120 pessoas da comunidade local", disse. O professor acrescenta ainda que, em Marabá, segundo o levantamento do programa, são atendidos alunos de todos os bairros, principalmente Nova Marabá. No geral, a maioria dos alunos são mulheres, cerca de 70%. Todos os dados sobre o projeto foram levantados e serão apresentados na Jornada de Ensino, Pesquisa e Extensão (Jepe) da Unifesspa no mês de setembro.

Sobre os cursos - Ao todo serão 7 turmas, uma integralmente exclusiva para indígenas e quilombolas. São três meses de curso com carga horária de 96 horas. O início das aulas será dia 26 de setembro para algumas turmas, confira no card os horários. Os instrutores são alunos da Unifesspa dos cursos de graduação em Sistemas de Informação, Engenharia Elétrica, e Letras-Inglês. Para fazer as inscrições basta enviar uma mensagem no número de WhatsApp correspondente a cada turma. Para mais informações, visite o Instagram do projeto: pid.unifesspa

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