Comunidade acadêmica participa de seminário sobre assédio moral e sexual no ambiente universitário

Debater o assédio moral e sexual no ambiente acadêmico e administrativo e as formas de combate e prevenção. Foi com esse objetivo que ocorreu, nesta segunda-feira (2), o seminário promovido pelas instâncias de integridade da Unifesspa e Divisão de Gestão de Riscos e Integridade (Digri/Seplan).

Realizado de forma híbrida, com parte do evento presencialmente na Unidade III de Marabá e com transmissão pela internet, o seminário reuniu a comunidade universitária, autoridades e convidados em uma programação de palestras, orientações e debates sobre o tema. A live do evento está disponível no canal da Unifesspa no Youtube.

Participaram, virtualmente, da mesa de abertura o reitor da Unifesspa, Prof. Francisco Ribeiro, a vice-reitora, profa. Lucélia Cavalcante, e a pró-reitora de extensão e assuntos estudantis, profa. Lúcia Cavalcante. Já presencialmente, estiveram a diretora de Ensino da Unifesspa, profa. Lygia Maria Policarpio, o pró-reitor de gestão de pessoas, Marcel Ferreira, o diretor do CTIC, prof. Diego de Azevedo e o presidente da Comissão de Ética dos servidores da Unifesspa, prof. Marcelo Gaudêncio.  

Abrindo o evento, a vice-reitora destacou a importância do debate sobre o assédio moral e assédio sexual no ambiente acadêmico. “Infelizmente, os dados de estudos sobre assédio na suas diferentes modalidades e instituições de educação mostram que essa tem sido uma prática recorrente, seja instituições da educação básica como também no ensino superior. Espero que este espaço formativo e de troca de informação possa, de fato, contribuir com melhorias na cultura universitária em relação à compreensão do que significam os diferentes tipos de assedio”, afirmou.

Em seu pronunciamento, o reitor Francisco Ribeiro afirmou que “o assédio é um mal que combatemos todos os dias em todas as instituições brasileiras, é um mal que causa um dano em com grandes implicações dentro da universidade. Esse evento é uma ação de conhecimento e também uma ação pedagógica para que os servidores conheçam todas as ferramentas que a universidade tem a esse respeito”.

Para o titular da Secretaria de Planejamento Institucional (Seplan), responsável pela organização do evento, iniciativas como essa demonstram todo o esforço da equipe que compõe as instâncias de integridade, assinalando para a comunidade acadêmica uma posição da universidade aos possíveis casos de assédio ou mesmo com o caráter de conscientização. “O ideal é que não houvesse assédio, mas na prática sabemos que existem indícios dessa prática tanto em ambientes corporativos como acadêmicos. E mesmo sendo um tabu a universidade traz essa discussão”, declarou Manoel Enio.

Já Marcelo Gaudêncio defendeu que o evento pode surtir duas ações: conscientização e a atitude. “A conscientização para desnaturalizar a ideia dessas relações não-dialógicas, relações de imposição sobre o outro. Mas, a conscientização exige outras mudanças que são atitudinais, quando passamos a entender o assédio. Este evento aparece como uma peça fundamental para garantir um ambiente saudável, de boas relações entre toda nossa comunidade”, finalizou.