Unifesspa e Incra se reúnem para readequar convênio do Pronera 2017-2022

O Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) foi alvo de deliberação na manhã desta terça-feira (26) entre o reitor da Unifesspa, Francisco Ribeiro; a vice-reitora, Lucélia Cavalcante; o chefe da divisão de planejamento e desenvolvimento da educação do Incra, Fabrício Souza e a asseguradora do Pronera (ACR27), Luiza Elena Pinheiro. Na ocasião foi decidido  que haverá readequação do primeiro convênio entre Unifesspa e Incra, por meio do Pronera, referente a execução de 2017 a 2022. O valor repassado será para dar continuidade ao programa e irá ser destinado ao pagamento de bolsas e material de expediente.

A previsão é que até o mês de julho deste ano (2022) a verba deve ser repassada. Além disso, a reunião também deu abertura para que novos convênios sejam firmados entre as instituições que buscam promover educação de qualidade, por meio de ações educativas nas regiões de Reforma Agrária, a partir de cursos voltados para a realidade do meio rural através de uma gestão participativa e compartilhada. 

A Unifesspa está em uma região com cerca de 800 assentamentos rurais e com uma grande demanda por formação, por educação superior. “Então o Pronera é um programa que visa fixar e atender essas demandas das pessoas que compõem esses projetos de assentamento com cursos que são ligados, principalmente à terra, como: agronomia, educação no campo entre outro. Todos esses cursos que ajudam o agricultor a se fixar na terra. E assim a universidade vê o programa como uma ferramenta muito importante para a fixação das pessoas no campo, para a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas nessas regiões”, destacou.

Novos Convênios

O Incra, por meio de Fabrício Souza, deixou aberto a possibilidade de novos convênios, tanto para cursos de graduação quanto para cursos de especialização e abriu a possibilidade para cursos de mestrado. Para decidir quais cursos serão propostos nos próximos convênios e em quais regiões, Ribeiro explica que haverá um mapeamento entre Incra e Unifesspa no qual será analisado as necessidades locais.

“Primeiro a gente vê a demanda e, geralmente, o Incra tem mapeado isso também. Levando em consideração as nossas unidades, tanto de sede quanto fora de sede, e do interesse deles em participar disso, assim a gente vai ouvir a comunidade e quem tiver interesse. Feito isso, a gente alinha e propõe um projeto para o Pronera”, explicou Fracisco Ribeiro.