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Assinado convênio para implementação dos laboratórios móveis dos cursos de Medicina Veterinária e Zootecnia

  • Publicado: Terça, 07 de Dezembro de 2021, 18h30
  • Última atualização em Quarta, 08 de Dezembro de 2021, 23h58
  • Acessos: 1669

lab moveis xinguaraNa noite da última sexta-feira (03), a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) e Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica do Pará (SECTET) assinaram o protocolo de intenções para implantação de laboratórios móveis dos cursos de Medicina Veterinária e Zootecnia do campus de Xinguara. Conheça as propostas logo abaixo. O convênio já foi publicado na edição desta quarta-feira (7) do Diário Oficial do Estado do Pará.

No total, serão investidos, aproximadamente, 9 milhões de reais para viabilização dos laboratórios, que irão fortalecer o ensino, a pesquisa e extensão universitária, além de promover desenvolvimento, inovação e transferência tecnológica para toda a região Sul e Sudeste do Pará. Ambos os projetos têm duração prevista de cinco anos e devem iniciar suas atividades no próximo ano.

A solenidade contou com a presença do reitor da Unifesspa, prof. Francisco Ribeiro, do Secretário Carlos Maneschy, e do prefeito de Xinguara, Moacir Pires de Faria. Autoridades locais e comunidade xinguarense também prestigiaram o evento. Na oportunidade, os professores Érika Gandra e Pedro Quevedo apresentaram os objetivos dos projetos sob suas coordenações, detalhando como eles irão atender e beneficiar a região de atuação/abrangência.

Laboratório Móvel para Ensino, Pesquisa e Extensão em Zootecnia – O MobZOO é um projeto do curso de Zootecnia do Instituto de Estudos do Trópico Úmido da Unifesspa, campus de Xinguara, viabilizado por meio do contrato firmado entre a Unifesspa e a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica do Estado do Pará (SECTET).

O projeto é coordenado pela Profa. Dra. Érika Gandra (Fazoo/Unifesspa) e conta com a participação da Profa. Dra. Daiane Grieser (eixo nutrição e produção animal), do Prof. Dr. Aderbal Cavalcante (eixo informática) e do Prof. Dr. Rafael Guedes (eixo ciências básicas). Para esta ação, serão investidos 3,1 milhões de reais, dos quais R$ 2,4 milhões serão em equipamentos. Entre os principais objetivos deste projeto estão:

  • Treinar acadêmicos e profissionais de Zootecnia para a realização das técnicas para análises químicas de alimentos, solo e produtos de origem animal, bem como interpretar os resultados, planejar e implementar as mais diversas produções de animais, com ética e sensibilidade quanto ao bem-estar animal e sustentabilidade ambiental;
  • Ministrar palestras e treinamentos informativos sobre temáticas demandadas pela comunidade local aos profissionais de ciências e produtores rurais;
  • Auxiliar na formulação, implementação e acompanhamento de políticas públicas voltadas para a valorização e fixação do homem no campo;
  • Viabilizar aos pequenos produtores rurais do Sul e Sudeste do Pará o acesso às tecnologias e biotécnicas aplicadas à nutrição, melhoramento animal, bem-estar animal e produtos de origem animal (como ovos, carne, mel e leite), melhorando a eficiência produtiva, rentabilidade dos produtores e uso racional da terra, beneficiando a sustentabilidade socioeconômica-ambiental;
  • Promover, no âmbito acadêmico e na comunidade, discussões relacionadas à conservação ambiental, produtividade e uso racional da terra;
  • Apoiar projetos de pesquisa e extensão nas áreas da Zootecnia e temáticas transversais;
  • Contribuir para a formação profissional (técnica e humanista) dos acadêmicos;
  • Fomentar setores produtivos como bovinocultura, avicultura, piscicultura, apicultura e suinocultura;
  • Subsidiar tecnicamente as culturas de interesse zootécnico, cooperando para o desenvolvimento regional.

Além disso, o uso do MobZOO proporcionará ações de ensino e pesquisa, uma vez que as propriedades e regiões visitadas fornecerão dados que poderão ser publicados na forma de artigos científicos e de livros. “Muitas cidades do Sul e Sudeste Paraense poderão ser contempladas com cursos de capacitação e este projeto propõe um primeiro percurso pelas cidades onde já se oferta ou se planeja ofertar cursos pelo Forma Pará, como Ourilândia do Norte, Tucumã e Piçarra”, explica a pesquisadora Érika Gandra.

Centro de Estudos e Diagnóstico Veterinário (CEDIVet) – O Sudeste paraense tem a agropecuária como importante atividade econômica, juntamente com a exploração mineral e a siderurgia. Para consolidação e maior eficiência dessa importante atividade na região, é necessária a profissionalização do setor para que seja atingida a máxima expressão do potencial genético dos animais, que está atrelada com o adequado aporte nutricional e as técnicas de manejo empregadas.

É nesse contexto que surge a proposta de implementação de um Centro de Estudos e Diagnóstico Veterinário (CEDIVet), vinculado ao curso de Medicina Veterinária da Unifesspa. Sua atuação consistirá em quatro unidades, separadas por áreas temáticas: Diagnóstico de enfermidades, Clínica e cirurgia, Tecnologia de produtos de origem animal e Reprodução. Todas essas destinadas às atividades de ensino, pesquisa e extensão necessárias para a formação de Médicos Veterinários.

lab movel xinguara ilustracaoA criação desse Centro impactará na formação acadêmica, diagnóstico e orientação técnica aos produtores. O projeto, coordenado pelo Prof. Dr. Pedro Quevedo (Famev/Unifesspa), contribuirá com a comunidade na área de influência da Unifesspa, repassando informações técnicas e contribuindo assim com o desenvolvimento regional. No total, mais de R$ 5 milhões serão aportados pelo Sectet durante a execução das atividades do projeto. Os recursos serão utilizados para aquisição de equipamentos, materiais de consumo e pagamentos de bolsas.

Entre os principais objetivos do projeto, destacam-se: viabilizar aos pequenos produtores rurais o acesso às biotécnicas da reprodução; organizar eventos, cursos, treinamentos, palestras e simpósios para difundir conhecimentos técnico-científico; ministrar palestras e treinamentos demandados pela comunidade; fomentar bovinocultura, avicultura, piscicultura, apicultura, suinocultura; campanhas de vacinação (raiva e leishmaniose) e castração de cães e gatos; e treinar acadêmicos para a realização e interpretação de resultados de técnicas com aplicabilidade no controle de enfermidades que ocorrem na área de influência do projeto.  

“A contribuição do CEDIVet vai além da formação acadêmica, diagnóstico e orientação técnica aos produtores. Ele propõe contribuir com a comunidade na área de influência da Unifesspa, repassando informações técnicas e contribuindo assim com o desenvolvimento regional”, ressalta o professor e coordenador-geral do projeto, Pedro Quevedo.

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