Ir direto para menu de acessibilidade.

GTranslate

pten

Opções de acessibilidade

Início do conteúdo da página
Últimas notícias

Projeto criado pela FAPSI da Unifesspa oferece apoio psicológico para pessoas que vivem com HIV/AIDS

  • Publicado: Quarta, 27 de Outubro de 2021, 17h11
  • Última atualização em Quinta, 28 de Outubro de 2021, 10h51
  • Acessos: 1263

card projeto acolher e ouvir convertido page 0001

A Faculdade de Psicologia (FAPSI), do Instituto de Estudos em Saúde e Biológicas (IESB), da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) abre as inscrições para o “Projeto Acolher e Ouvir” que tem como objetivo, oferecer apoio psicológico para pessoas que vivem com HIV/AIDS com foco no acolhimento, suporte social e adesão ao tratamento. As ações serão desenvolvidas remotamente (online) via Google Meet por estagiários(as) FAPSI, supervisionados pela Profª Drª Mayara Barbosa Sindeaux Lima.

Para participar do "Projeto Acolher e Ouvir" a pessoa deve ser maior de idade e preencher o formulário de inscrição, presente no link (https://forms.gle/MwdDKf3UAmW22G8y9). Após o recebimento da inscrição a equipe de estagiários entrará em contato via ligação telefônica a fim de esclarecer eventuais dúvidas e apresentar o formato da primeira ação, cujo início será no dia 04 de novembro às 19h, via Google Meet. As ações de acolhimento e apoio psicológico no ano de 2021 serão realizadas no período de 04 de novembro a 02 dezembro. A dinâmica das ações (grupais e/ou individuais) serão definidas a partir das demandas identificadas no contato telefônico.

No ano de 2021, o Projeto seguirá as seguintes etapas:

  • A equipe de estagiários (as) entrará em contato, via ligação telefônica, com a pessoa inscrita a fim de levantar as demandas de apoio psicológico e esclarecer eventuais dúvidas sobre o projeto. Caso a PHIV informe que deseja participar das ações que serão realizadas no formato online, via Google Meet, ela receberá por e-mail o link de acesso à sala virtual.
  • Realização das ações de acolhimento e apoio psicológico pela equipe de estagiários (as) no período de 04 de novembro a 02 dezembro, o horário será acordado entre o participante e estagiários (as). Informa-se que a dinâmica das ações (grupais e/ou individuais) serão definidas a partir das demandas identificadas na etapa 2.

Segundo a professora que supervisiona e coordena o projeto, “Os conhecimentos e o cuidado à pessoa com HIV (vírus da imunodeficiência humana) avançaram significativamente desde a descoberta da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA/AIDS). Isto possibilitou que a infecção pelo HIV fosse caracterizada como uma condição crônica, a qual pode ou não levar a um quadro de AIDS. O tratamento disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), quando seguido corretamente, permite que o avanço da infecção seja controlado. Entretanto, a falta de informação e o estigma associado ao HIV podem impedir que isto ocorra, uma vez que uma parcela das pessoas demora a iniciar o acompanhamento de saúde adequado por medo de realizar a testagem para o HIV ou sente dificuldade para aderir ao tratamento por receio de que outras pessoas saibam do diagnóstico e, por isso, venha a sofrer preconceito e violências.”

O Estado do Pará tem apresentado resultados piores a média nacional em diversos indicadores acompanhados pelo Programa HIV/Aids. Dentre eles: maior taxa de detecção geral, bem como em menores de cinco anos de idade, entre jovens de 15 a 24 anos e em gestantes; além de taxa de mortalidade (Ministério da Saúde, site (Indicadores HIV/AIDS - DCCI). Os dados do município de Marabá também são preocupantes, de acordo do reportagem do Diário do Pará Online publicada em 14 de setembro de 2021, a partir de informações do Centro de Testagem e Aconselhamento de Marabá, somente em  2020 foram diagnosticados 238 casos novos de HIV, sendo 60% em homens e 40% em mulheres (Cresce o número de casos de Aids em Marabá  | Marabá | DOL Carajás).

Este cenário mobilizou a Faculdade de Psicologia do Instituto de Estudos em Saúde e Biológicas da Unifesspa, especialmente a Profa. Dra. Mayara Barbosa Sindeaux Lima e um grupo de estagiários (as) do último ano do curso de Psicologia a construírem o Projeto Acolher e Ouvir.  Um dos desafios é estimular que o público-alvo busque ampliar suas redes de apoio formal e informal, o que inclui a própria participação no "Projeto Acolher e Ouvir", tendo em vista que uma parcela das pessoas que vivem com HIV/AIDS se isolam e se distanciam, até mesmo de projetos e/ou serviços que visam promover saúde e bem-estar, devido ao medo de exposição de sua identidade e de sofrer algum tipo de represália.

Neste sentido, é importante reforçar que todos os preceitos éticos do Código de Ética do Psicólogo (a), bem como a Resolução CFP nº 04/2020 (Dispõe sobre regulamentação de serviços psicológicos prestados por meio de Tecnologia da Informação e da Comunicação durante a pandemia do COVID-19), serão assegurados, inclusive o sigilo das informações dos (as) participantes.

Fim do conteúdo da página