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Defesa da vida e as ações da Universidade no enfrentamento à pandemia são temas de mesa-redonda da Calourada 2021

  • Publicado: Quinta, 16 de Setembro de 2021, 16h30
  • Última atualização em Sexta, 17 de Setembro de 2021, 18h42
  • Acessos: 3750

mesa educacao salva vidasAs atividades da Semana de Recepção dos Calouros seguem com temas de relevância não só para quem está ingressando na universidade, como também para outros setores da sociedade. Na manhã desta quarta-feira (15), no canal da Unifesspa no Youtube, foi transmitida a palestra “A educação salva vidas. Somos Unifesspa”, que contou com a participação de pesquisadores da Instituição.

Na oportunidade, os convidados apresentaram reflexões acerca do papel da ciência frente à pandemia, à desinformação e ao negacionismo. O encontro foi mediado pela profa. Dra. Lúcia Cavalcante, diretora de Ensino da Pró-Reitoria de Ensino e Graduação (Proeg). Assista a mesa-redonda na íntegra.

O pró-reitor de Extensão e Assuntos Estudantis, prof. Dr. José Amilton de Souza, falou sobre como a universidade vem se desconstruindo como um lugar no qual só “a elite” frequentava. “Não era comum ter pessoas das populações indígenas, das comunidades afros, quilombolas, ribeirinhos e da população pobre das periferias”, disse. O pró-reitor destacou duas importantes leis que promoveram essa mudança na composição do alunado nas universidade públicas, como a Lei de Cotas (12.711/2012) e a Política Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), que visa garantir a permanência dos graduandos por meio de bolsas. "Quando a gente coloca que a universidade sempre teve esse papel elitista, é muito presente no discurso da elite brasileira a questão do mérito. Esta é uma discussão totalmente distorcida, porque na prática nós temos que discutir as oportunidades. Nesse sentido, essas duas leis abriram possibilidades para que vocês  tenham acesso a um direito que tá na Constituição Federal: o direito à educação", disse. 

Em seguida, a profa. Dra. Lucélia Cavalcante, vice-reitora da Unifesspa, contemplou em sua fala a filosofia de uma educação que pode salvar vidas. Ela afirmou que a universidade deve ser um lugar de pluralidade para que todos aprendam e cresçam juntos.  “Nesta universidade plural, a gente precisa construir uma educação que não oprima, mas  que emancipe o sujeito. Uma educação que trabalhe com a autonomia do ser humano e, principalmente, com a humanização do ser humano”.

Já o professor e diretor do Instituto de Estudos em Desenvolvimento Agrário e Regional (IEDAR), Daniel Nogueira, acrescentou ao debate como a pandemia da Covid-19 afetou e trouxe problemas, além da questão sanitária, para educação. O convidado pontuou, ainda,  como a universidade desempenhou seu papel nesse cenário tão difícil. Nogueira lembrou das ações da Unifesspa, que produziu conhecimento e agiu em prol da comunidade. Logo em seguida, a Profa. Dra. Ana Cristina Viana Campos falou sobre o Laboratório e Observatório em Vigilância e Epidemiologia Social (LOVES), criado em 2020, durante a pandemia, para produzir dados educativos sobre a saúde da população do sudeste do Pará.

Durante a transmissão, a plateia virtual interagiu enviando comentários e perguntas aos convidados. 

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