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Resultados de pesquisas científicas da Unifesspa são apresentados à sociedade

  • Publicado: Quinta, 02 de Mai de 2019, 10h16
  • Última atualização em Sexta, 03 de Mai de 2019, 17h07
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III Simpósio de Produção Científica 2O III Simpósio de Produção Científica foi realizado nos dias 29 e 30 de abril no Auditório da Unidade II do campus de Marabá e contou com a participação de professores, técnicos administrativos e alunos de vários cursos ofertados pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa).

Dos 132 trabalhos submetidos ao evento, 28 foram da modalidade comunicação em pôster e 104 de comunicação oral. Houve a inscrição de 256 participantes com ouvintes e das divisões dos trabalhos por área do conhecimento – 26 foram das Ciências Sociais Aplicadas; 2 das Ciências Agrárias; 12 de Área Multidisciplinar; 10 de Ciências Biológicas; 8 de Ciências da Saúde; 8 de Ciências Exatas e da Terra; 46 de Ciências Humanas; 7 de Linguística, Letras e Artes; e 13 de Engenharia e Computação.

O Prof. Dr. Rômulo Simões da Universidade Federal do Pará (UFPA) ministrou a palestra: “O impacto da pesquisa científica na formação de recursos humanos na Amazônia”. Ele destacou que 90% da pesquisa científica no Brasil é feita nas universidades públicas brasileiras. O professor explanou ainda sobre a importância de formar recursos humanos qualificados para a região, em todos os níveis, pensando estratégias para formar, atrair e fixar doutores, sem perder o foco nos investimentos em laboratórios (aquisição e manutenção), além das parcerias com entes da sociedade.

Ele falou também sobre as etapas do método científico que são: fazer uma observação, uma pergunta, formular uma hipótese ou uma explicação testável, fazer uma previsão baseada na hipótese, testar uma previsão, além de repetir usando os resultados para formular novas hipóteses ou previsões.

III Simpósio de Produção Científica 1Simões disse que a pós-graduação fortalece a graduação e que as universidades precisam trabalhar a internacionalização e deu várias dicas aos estudantes que não apenas ‘passem’ pela universidade, mas façam Iniciação Científica e aprendam o Método Científico, tenham como rotina diária a leitura de livros, tenham cuidado máximo com fraudes na ciência (plágio) e estudem continuamente língua inglesa.

O professor trouxe ainda os dados do Sistema Nacional de Pós-Graduação que mostram que entre os anos 2004 a 2017 houve um crescimento do número de Programas de Pós-Graduações (PPGs) no País. A região Norte cresceu 213%, seguido pela região Centro-Oeste com 173%; Nordeste com 168%, Sul com 130% e o Sudeste com 73%.

A região Norte mesmo tendo aumentado seu número de PPGs, detém apenas 5% dos Programas de Pós-Graduações no Brasil.

“O Simpósio é o momento em que os alunos apresentam o resultado final de suas pesquisas, de suas produções científicas, momento em que é debatido o tema, suas ideias são questionadas pela comunidade acadêmica e a Academia precisa desses momentos”, pontuou o Prof. Dr. Rômulo Simões

Ainda na manhã de segunda-feira (29) houve apresentações orais sobre diversos temas. Entre eles sobre a Gestão de custos na agricultura familiar no município de Rondon do Pará, da aluna Camila Rocha Gusmão; Efeitos de políticas públicas sobre o desmatamento: uma avaliação para a mesorregião do sudeste paraense no período entre 2000 e 2010; e Agricultura Familiar e seus desafios: um estudo aplicado na Feira do Mercado Municipal Eduardo Ribeiro de Aquino, em Rondon do Pará.

Outras Comunicações Orais foram apresentadas no período da tarde e durante toda a terça-feira (30).

III Simpósio de Produção Científica 3Segundo o professor de Psicologia André Picolli, “este é o momento que temos para compartilhar sobre tudo aquilo que a Universidade produz e pode produzir em termos de pesquisa não apenas com os alunos, mas com a sociedade”, disse.

“Estou apresentando minha pesquisa científica que é fruto de um trabalho do meu curso de Engenharia Civil, no qual estou aprendendo bastante e, estar aqui hoje, é uma vitória e motivo de muita alegria”, disse o estudante Wilson Kataoka Filho.

“A nossa pesquisa está em processo, mas até o momento foi possível perceber que as principais dificuldades na aprendizagem de conteúdos matemáticos são o reconhecimento de figuras geométricas, aplicação de conceitos de subtração e divisão, além de dificuldade em associar conteúdos matemáticos estudados em sala de aula com situações do cotidiano. E hoje, estamos expondo os nossos resultados até aqui. Queremos mostrar que a nossa proposta é trabalhar o lúdico para que os professores que enfrentam dificuldades com seus alunos possam desmistificar a matemática tornando-a simples e atrativa aos alunos da educação básica”, argumentou a aluna do curso de licenciatura em Matemática Gisele Coelho Martins.

Mesa de abertura

A mesa de abertura do evento foi composta pela pró-reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Tecnológica Cindy Stella Fernandes, diretor de Pós-Graduação Erinaldo Cavalcanti e o diretor de Pesquisa e Inovação Tecnológica Francisco Ribeiro da Costa.

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