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Carimbó agita primeira atividade da Mucanpa em Marabá

  • Publicado: Sexta, 14 de Dezembro de 2018, 20h08
  • Última atualização em Sexta, 14 de Dezembro de 2018, 20h09
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OFICINA CARIMBO 1A Oficina de Carimbó com a Batucada Misteriosa agitou a manhã desta quinta-feira (13/12) na Unidade I da Unifesspa em Marabá. O grupo repassou a vivência do carimbó com o rufar do tambor, maracas e banjo, e o rodar da saia, como fazem na casa Coisas de Negro, em Icoaraci (Belém/PA).

Formado por oito integrantes residentes em Icoaraci, distrito de Belém/PA, o grupo tem entre seus integrantes - uma estudante de licenciatura em Química na Unifesspa, Yanne Lilázia Lisboa. Para ela, a oportunidade de trazer o conjunto para Marabá, além de dar visibilidade ao trabalho, também a aproximou da realidade que vive em Marabá, uma vez que é o cotidiano que inspira o carimbó.

Para Yuri Moreno, percussionista, o carimbo é vivência porque está na tradição. “O carimbó é resistência. Resistência às dificuldades que temos na vida, das nossas alegrias e do que esperamos para um mundo melhor e mais justo”, destacou Yuri.OFICINA CARIMBO 3

Cristiane Cunha, professora na Faculdade de Educação do Campo na Unifesspa, trouxe a família para participar da atividade. Pedro Henrique, de 8 anos, gostou de tocar curimbó, e Ada, de 10, aprendeu a dançar na roda formada com os participantes da oficina. “Trouxe meus filhos para que eles pudessem aprender que dança e arte são formas de resistência. Precisamos entender que a arte em todas as suas expressões nos fortalece como coletivo”.

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