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PosLet: Primeira defesa do Mestrado em Letras da Unifesspa será na próxima quarta-feira

  • Publicado: Sexta, 14 de Dezembro de 2018, 10h58
  • Última atualização em Sexta, 14 de Dezembro de 2018, 21h02
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Destaque PosLetA Coordenação do Programa de Mestrado Acadêmico em Letras (PosLet) da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará vai realizar, na próxima quarta-feira (19/12), a apresentação da primeira defesa de dissertação do Programa, na Sala 03 do Prédio Multiuso da Unifesspa, às 15h.

Com o título “O truque republicano e a política da ilusão: reflexão sobre a essência e a aparência nos contos de Lima Barreto”, a aluna Cátia Canedo Banca fará apresentação da dissertação, que teve como orientador o Prof. Dr. Dirlenvalder do Nascimento Loyolla.

A Profa. Dra. Patrícia Aparecida Beraldo Romano, (Membro Interno PosLet/Unifesspa) e o Prof. Dr. Marcos Vinícius Teixeira da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS/Membro Externo) farão parte da banca.

Confira o resumo do trabalho: Esta dissertação de mestrado tem como objetivo analisar oito narrativas extraídas da obra Contos completos de Lima Barreto, organizada por Lilia Schwarcz, levando-se em consideração o olhar crítico do autor sobre a relação conflitante entre essência e aparência na sociedade brasileira de seu tempo.

Escritor mulato, pobre e suburbano, Barreto passou por diversas dificuldades em sua vida, vivenciando muitas formas de discriminação e de exclusão; tornou-se testemunha ocular da história e um dos maiores intérpretes da Primeira República brasileira do início do século XX. Romancista, contista e cronista, Lima Barreto acreditava que através da literatura os homens de letras poderiam intervir de alguma forma na sociedade, mudando a história do mundo.

Nos contos analisados faz-se possível perceber como o autor trata das questões de uma “modernidade” brasileira construída através de um jogo político de farsa e maquiagem que vislumbrava os padrões de vida europeia naquele Rio de Janeiro pós Reforma Pereira Passos, capital do país à época. Em relação à construção dessa modernidade, a posição de Barreto foi clara e combativa quanto à forma como ocorreu esse processo que, a seu ver, não teria nada de democrático; para ele, o desenvolvimento pregado pelo governo não passava de uma modernização figurada. Para a concretização desse estudo, lançamos mão de um suporte teórico que conta com os seguintes autores: Barbosa (2003), Bourdieu (2011), Carmelholo (2011), Carvalho (2004), Deleuze (2002), Freyre (1980), Gramsci (1982), Loyolla (2014), Machado (2002), Marx (2002), Oakley (2011), Ribeiro (1995), Said (2005), Schwarcz (1980) e Sevcenko (1983).

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