Inflação: Lainc divulga o IPC de Marabá dos meses de maio, junho e julho

O Índice de Preço ao Consumidor de Marabá é um indicador da evolução do custo de vida das famílias dentro do padrão de vida e do comportamento racional de consumo. A Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Face/Unifesspa), em parceria com a Fundação Amazônica de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) divulgam, por meio do Laboratório de Inflação e Custo de Vida de Marabá (Lainc/MBA), o Índice de Preços ao Consumidor, das famílias com rendimentos entre 1 a 5 salários mínimos da cidade de Marabá (IPC/MBA).

O IPC/MBA é calculado mensalmente. Através da coleta de preços dos bens e serviços que compõe o orçamento das famílias é mensurado as variações de preços, sendo os dados coletados nos estabelecimentos comerciais, de prestação de serviços e concessionárias de serviço público.

O Índice de Preço ao Consumidor de Marabá (IPC/MBA) registrou um aumento dos preços médios nos meses de maio, junho e julho. Para o mês de maio (0,59%), os grupos que se destacaram na variação do índice foram despesas pessoais (7,53%), educação (3,24%), comunicação (4,12%), saúde e cuidados pessoais (4,60%). Para o mês de junho (0,86%) a elevação do preço persistiu nos grupos do mês anterior, sendo eles: despesas pessoais (2,92%), educação (7,7%) e comunicação (5,34%). Para o mês de julho (0,32), a inflação foi puxada pelos grupos de despesas pessoais (4,39%), vestuário (1,03%) e artigo de residência (1,45%). Na tabela abaixo estão todos os grupos com seus respectivos resultados, permitindo uma melhor análise das variações dos índices nos últimos três meses.

Nos últimos três meses de 2018, o grupo de alimentação e bebidas passou de uma deflação nos meses de maio (-1,27%) e junho (-0,11%) para uma inflação no mês de julho (0,16%). Mesmo com a greve dos caminhoneiros, que impossibilitou o tráfego normal de algumas mercadorias no mês de maio e junho, o preço em geral para este grupo pouco foi afetado.

No mês de maio, os itens que se destacaram com maiores quedas são: carnes e peixes industrializados (-12,21%), sal e condimentos (-6,93%), farinhas, féculas e massas (-6,21%) e alimentação fora do domicílio (-5,65%).

No mês de junho, os itens que contribuíram para a deflação de -0,11% foram: açúcares e derivados (-12,37), pescados (-5,75), cereais, leguminosas e oleaginosas (-4,47) e hortaliças e verduras (-4,06).

A taxa de 0,16% registrada no mês de julho foi decorrente da elevação dos preços médios dos seguintes itens: Alimentos preparados e semipreparados (18,48%); Óleos e gorduras (10,97%), com destaque para óleo de soja (13,03%); Sal e condimentos (4,79%), com destaque para o sal (47,43%), atomatado (28,31%) e vinagre (23,36%); Carnes (3,54%).

         O índice da inflação no mês de maio foi de (0,59%), junho (0,86%) e julho de (0,32%). Acesse o relatório completo.

Tabela 1 – IPC/MBA, por grupo de despesas das famílias com rendimentos entre 1 e 5 salários mínimos – 2018.

Fonte: Lainc-MBA (Unifesspa) e Fapespa, 2018.