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Unifesspa defende, em Brasília, mais recursos para Licenciatura em Educação do Campo

  • Publicado: Quinta, 28 de Setembro de 2017, 16h10
  • Última atualização em Quinta, 28 de Setembro de 2017, 18h05
  • Acessos: 2926

reuniaoAndifesDurante reunião ordinária realizada, ontem (27), pelo Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em Brasília, a Unifesspa defendeu de forma veemente a ampliação de recursos para o Procampo e Prolind, programas que garantem a manutenção dos cursos de Licenciatura em Educação do Campo e de Licenciatura Intercultural Indígena. 

Tendo em vista a importância dessa política pública de atendimento do direito à educação dos povos indígenas e do campo, o reitor da Unifesspa, Maurílio Monteiro e a vice-reitora, Idelma Santiago, pediram que o Pleno da Andifes defendesse a proposta de ampliação orçamentária na reunião, que contava com a presença de parlamentares, entre eles, o relator setorial de Educação e Cultura do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA 2018), o senador David Samuel Alcolumbre Tobele (DEM/AP).

O Conselho Pleno da Andifes acatou o pedido da Unifesspa e os dirigentes defenderam a necessidade de uma emenda setorial de acréscimo no valor de R$ 40 milhões para viabilizar a manutenção dos cursos, recursos suficientes para atender aos mais de 10 mil alunos matriculados. Como resultado dessa intervenção da Unifesspa, foi entregue ao relator um ofício da Andifes, reforçando o pleito.

De acordo com o levantamento feito por um Grupo de Trabalho da Andifes, com decisiva participação da Unifesspa, encontram-se em funcionamento no país 42 cursos em 30 Universidades federais, com 7.618 estudantes regularmente matriculados nos cursos de Licenciatura em Educação do Campo. Só na Unifesspa cerca de 400  alunos com vínculo institucional. Como resultado dos editais do Prolind, estão em pleno funcionamento 24 cursos de Licenciatura Intercultural Indígena em 21 universidades federais, com 2573 alunos matriculados.

O senador mostrou-se sensibilizado com os dados apresentados pelas instituições, mas afirmou que a inclusão à dotação constante do PLOA é de escopo decisório da Relatoria Geral.

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Fotos: Ascom Andifes

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