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Unifesspa apoia instalação da Comissão da Verdade Pará

A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), por meio de carta do reitor pro tempore, Maurílio de Abreu Monteiro.

  • Publicado: Segunda, 01 de Setembro de 2014, 17h37
  • Última atualização em Quinta, 04 de Agosto de 2016, 11h59
  • Acessos: 3349

Saúda a instalação da Comissão da Verdade Pará, que tem solenidade de posse de seus membros hoje (1/9), em Belém (PA). O apoio manifestado pela instituição pede a apuração integral dos fatos correlacionados ao período da ditadura militar no Brasil, em especial, a Guerrilha do Araguaia, que é citada na carta como "tragédia do Araguaia".


Leia aqui o documento

Leia o convite do Comitê Paraense Pela Verdade, Memória e Justiça
Confira a programação da solenidade de instalação

"Ao Exmº. Senhor
Unifesspa apoia instalação da Comissão da Verdade Pará
A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), por meio de carta do reitor pro tempore, Maurílio de Abreu Monteiro, saúda a instalação da Comissão da Verdade Pará, que tem solenidade de posse de seus membros hoje (1/9), em Belém (PA). O apoio manifestado pela instituição pede a apuração integral dos fatos correlacionados ao período da ditadura militar no Brasil, em especial, a Guerrilha do Araguaia, que é citada na carta como "tragédia do Araguaia".


Leia aqui o documento

Leia o convite do Comitê Paraense Pela Verdade, Memória e Justiça
Confira a programação da solenidade de instalação

"Ao Exmº. Senhor
Dr. Egídio Sales Filho
DD. Presidente da Comissão da Verdade Pará, Belém - Pará

A violação de direitos humanos cometida pela ditadura militar contra as populações do sudeste do Pará tem como corolário a repressão aos militantes comunistas, camponeses e indígenas, durante os eventos da Guerrilha do Araguaia, na década de 1970, e que permanece há 40 anos como trauma e fato histórico nebuloso.
Contribuem, para isso, a vigilância ainda hoje exercida por elementos interessados em erradicar da memória regional os martírios e brutalidades sofridos. Além do temor dos que direta ou indiretamente sofreram violações, vivenciaram os eventos ou deles tiveram algum conhecimento. Porque a tragédia do Araguaia não se restringiu ao local dos combates. Ela atingiu também cidades circunvizinhas, principalmente, Marabá. Onde a ditadura aparelhou órgãos federais como núcleos de apoio aos militares, incluindo instalações de tortura e morte, fatos jamais apurados inteiramente.
Nesse período, o estado de exceção tornou regra a violência praticada com prisões arbitrárias de cidadãos comuns, espionagem e intimidação de civis.
Interessada na apuração integral dos fatos correlacionados com esse evento histórico sombrio e na extensão dos danos causados aos direitos humanos nesta região, a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) congratula-se com a instalação da Comissão Estadual da Verdade Pará, desejando-lhe êxito na investigação da verdade e do seu conhecimento pleno para nossos contemporâneos e para aqueles que ainda virão."
(Fabrizio Franco/ Assessoria de Comunicação da Unifesspa/ (94) 8156-5797)

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