Do verbo Esperançar: impactada pelas queimadas a TI Mãe Maria segue em frente nos Projeto em parceria com a Unifesspa
O Secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação(MEC), o professor Alexandre Brasil, visitou, no último sábado(28), junto com o Reitor Francisco Ribeiro da Costa e uma equipe da Unifesspa, o projeto de Economia Solidária Indígena, liderado pelo professor José Otávio Magno Pires e administrado pelo Técnico Agrônomo, Juscelino Bezerra de Souza, ambos no Instituto de Estudos em Desenvolvimento Agrário e Regional (Iedar).
Durante a visita, o Secretário, teve a oportunidade de conhecer a Aldeia Akrantikatejê, liderada pela Cacica Kátia Paiare e conhecer os doze projetos em processo de implantação e execução, são eles: Laboratório de criação e reprodução de pacas; Laboratório de Psicultura para reprodução e criação de peixes; Açudes para criação de peixes; Laboratório de estudos de plantas e florestas; Viveiro para reflorestamento ; Criação de abelhas na floresta da terra indígena; Fábrica de processamento e envasamento de mel; Frigorífico para abate tratamento e conservação de peixes e pequenos animais; Laboratório de cooperativismo indígena e de gestão ambiental e segurança territorial; Escola Indígena; Horticultura e uma Fábrica de tijolos.
De acordo com o professor José Otávio, o Projeto de Sociobioeconomia Indígena é o resultado de uma ação integrada de ensino (disciplina Economia Indígena, do curso de Economia), extensão (projetos de atividades econômicas, educacionais, sociais e ambientais) e de pesquisa (criação de cinco laboratórios, orientação de tese de mestrado, artigo publicado). “Ele foi concebido, implementado e é gerido a partir das aspirações das lideranças indígenas Akrãtikatêjê, particularmente a Cacica Kátia e seu irmão Negrande, e estruturado por mim e por outros três professores (um do Iedar, outro do Iesb e outro do Ige), mais dois técnicos do Iedar e militantes da luta pelos indígenas, com o apoio de emendas parlamentares do ex-Senador Paulo Rocha, atual Superintendente da SUDAM”, relata o pesquisador.
Para o Reitor, Francisco Ribeiro, a visita foi importante porque, entre outras coisas, foi aberta uma importante discussão sobre a criação da Universidade Indígena. “Informei ao secretário que temos interesse em fazer parte do projeto!”, comemorou.
“Se observarmos as imagens de satélite, podemos ver o estado crítico das florestas ao redor de Marabá. A Terra Indígena Mãe Maria representa o último remanescente florestal dentro de um raio de 100 km, a área florestal mais próxima é a TI Sororó. Infelizmente, essa área sofreu com incêndios que destruíram quase 10 mil hectares, deixando um rastro de devastação. A recuperação desse ecossistema levará muitos anos, e a perda ambiental é incalculável. Isso reforça a urgência de ações efetivas para proteger o que resta dessas áreas e apoiar as comunidades que dependem diretamente delas para sua sobrevivência.”
Para o Reitor, Francisco Ribeiro, a visita foi importante porque, entre outras coisas, foi aberta uma importante discussão sobre a criação da Universidade Indígena. “Informei ao secretário que temos interesse em fazer parte do projeto!”, comemorou.
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