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(Re)existências indígenas e a organização do I Encontro de Discentes Indígenas da Unifesspa totalmente presencial

  • Publicado: Segunda, 22 de Julho de 2024, 09h12
  • Última atualização em Segunda, 22 de Julho de 2024, 10h03
  • Acessos: 2300

IMG 20240719 WA0106Como parte das ações do Projeto "(Re)existências: Programa de permanência indígena na Unifesspa", uma proposta conjunta elaborada em 2023 pelo Núcleo de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (Nuade), a Pró-Reitoria de Extensão e representantes do Coletivo de Discentes Indígenas da Unifesspa, com apoio de convênio com o Instituto ISPN, ocorreu no último dia 18 de julho, uma reunião que deu início à organização deste evento.

A intenção, como foi destacado no projeto e na reunião, consiste em construir, a partir das questões, vivências, sugestões e formas de pensar, um evento acadêmico-científico pautado em demandas e saberes indígenas de discentes.

Atualmente a Unifesspa possui 197 discentes indígenas matriculados e ativos, nos seus mais diferentes cursos. Parte desses discentes reuniu-se ontem, de forma online, via Plataforma Virtual Google Meet, com integrantes da equipe do Nuade, da equipe da Proex, além de coordenadoras e bolsistas dos Programas de Apoio ao Estudante Indígena e Quilombola (Paind e Paequi), junto a professores e professoras extremamente atuantes nas agendas e programas que envolvem os povos indígenas da região Sul e Sudeste do Pará, como as professoras Luiza Mastop, Rosimar Oliveira e Jane Guimarães.

Na pauta estava o início da organização desse importante evento para a comunidade indígena presente e atuante na universidade, além de ser espaço para que toda a comunidade interna e externa possa conhecer melhor os universos culturais dos diferentes povos indígenas que a Unifesspa diariamente convive.

Trata-se de um evento que possibilita a todos os discentes indígenas da Unifesspa discutir, presencialmente, questões pertinentes às lutas, (re)existências e vivências indígenas na universidade e na região.

Conduzido como escuta atenta às sugestões de discentes indígenas e também professores, técnicos e bolsistas presentes, o encontro resultou em encaminhamentos: O I Encontro de Discentes Indígenas da Unifesspa será presencial em Marabá e contará com a vinda dos discentes dos campi fora de sede. Ocorrerá em data a ser confirmada na próxima reunião, após período de diálogo nos Coletivos, com estimativa para ocorrer em dezembro de 2024 ou janeiro de 2025, no intuito de abranger os diferentes períodos letivos da universidade. 

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Ainda, em significativa fala de uma das lideranças do Coletivo Indígena, David Kakoktyire, do povo Gavião, o tema sugerido e aprovado de forma coletiva para o evento é  Educação Escolar Indígena. De acordo com o discente, “vamos fazer da Unifesspa uma mini ATL”, trazendo momentos de atividades culturais e de diálogos indígenas. Caviano Benjamin Forte, do povo Galibi-marworno, do campus de São Félix do Xingu, trouxe a importância de momentos culturais para que a universidade e a sociedade como um todo conheçam as diferentes culturas indígenas. 

A professora Luiza Mastop, coordenadora do Parfor-Equidade e a professora Karla Leandro Rascke, coordenadora do Nuade, apontaram a potencialidade desse momento de escuta e o impacto positivo deste evento, construído a muitas mãos, para toda a comunidade interna da universidade, mas, também, para a sociedade abrangente, dado o caráter simbólico, político, estético e ético de (re)existências e saberes indígenas na contemporaneidade.

 

*Com informações do Núcleo de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (Nuade)

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