Curso sobre Racismo, subjetividades racistas e diálogos antirracistas é realizado pela Fecampo

Na última quinta-feira (11), a Faculdade de Educação do Campo (Fecampo) realizou mais uma atividade do curso "Racismo, subjetividades racistas e diálogos antirracistas". Dividida em 10 encontros, somando 40h, a formação contou com a participação de mestres e mestras de notório saber como o cacique e o vice cacique da Aldeia Yetá, Abias e Saruahi Surui, Concita Sompré, Maria do perpétuo socorro e a Paila Meneses Baía. O ato reuniu alunos, professores e lideranças indígenas, tendo em vista colaborar com a formação inicial e continuada de educadores, estudantes e profissionais interessados nas temáticas sobre o racismo, a subjetividade racista e principalmente, promover diálogos antirracistas.

A principal proposta foi a promoção de aprendizagens que articulassem conhecimentos elaborados historicamente acerca dos processos das relações raciais, seus impactos nas subjetividades e na construção de estratégias de desconstrução do racismo.

Larissa Sousa, docente da Fecampo, conta com entusiasmo que o evento proposto foi bem-sucedido, com a colaboração dos professores Hiran Possas e Jerônimo Silva, que selecionaram textos e mediaram os espaços de diálogos durante toda a semana. “Foi um espaço de diálogo de bastante fôlego, conseguimos refletir juntos sobre a elaboração racista que o colonialismo deixou de herança para a sociedade”, conclui.

Maria do Perpétuo Socorro, mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Dinâmicas Territoriais e Sociedade na Amazônia (PDTSA),  e Paula Meneses Baía, mestranda do Programa de Pós-Graduação em História (PPGHIST), marcaram o encerramento do encontro com o debate acerca da resistência dos capoeiristas de Tucuruí e a trajetória enquanto mulher quilombola na academia.