Debate vai marcar lançamento do livro "Racismo linguístico e os indígenas Gavião na universidade"

No próximo dia 16 de fevereiro, no auditório da Unidade III da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), ocorrerá um debate que marcará o lançamento do livro "Racismo linguístico e os indígenas Gavião na universidade: língua como linha de força do dispositivo colonial". A obra é fruto da tese de doutorado da pesquisadora Flávia Marinho Lisbôa, docente vinculada à Faculdade de Educação do Campo (Fecampo). O debate está marcado para às 15h e será aberto a todos os interessados. 

O evento consiste em um debate e reflexão com a participação de caciques e lideranças indígenas sobre os desafios que nos atravessam como universidade a partir da presença indígena no espaço acadêmico. Questões como Epistemi/glotocídio, interculturalidade, línguas e cosmologia, políticas linguísticas, (des)prestígio linguístico, colonização e colonialidade farão parte do debate para problematizar as nuances da perpetuação do racismo desde a colonização e a própria estrutura social brasileira. Participam Kátia Akrãtikatêjê, Zeca Gavião Kyikatêjê e Jopramre Parkatêjê.