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Pesquisa e pós-graduação: ciências e matemática aproximam estados da Amazônia Legal

  • Publicado: Terça, 25 de Mai de 2021, 11h26
  • Última atualização em Quarta, 26 de Mai de 2021, 12h13
  • Acessos: 1182

Fachada Unidade 3Pensar as complexidades regionais por meio de ciências e matemática a partir da atuação conjunta de programas de pós-graduação (PPGs) de instituições de três estados. Essa é uma das possibilidades previstas no projeto da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) aprovado no Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) na Amazônia Legal.

Os PPGs envolvidos são Educação em Ciências e Matemática, da Unifesspa, Ensino de Ciências e Matemática, da Universidade Federal do Tocantins (UFT), e Ensino de Ciências e Matemática, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Eles formam a Rede de Educação Científica e Matemática (Recima) e criam um plano voltado para a educação desde a base. 

“Essa junção de forças é uma abordagem integrada para atender demandas da educação básica em Ciências e Matemática. A atuação central é multi e interdisciplinar”, explica Gilmara Regina Lima Feio, pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação Tecnológica da Unifesspa.

As propostas da Unifesspa aprovadas pela CAPES incluem, ainda, pesquisas voltadas para o estudo do potencial biotecnológico de recursos naturais da Amazônia. O objetivo é fortalecer e consolidar o PPG em Química e estudar as diversidades socioculturais, territoriais e linguísticas dos povos da região. Nessa última, os PPGs em Letras e em Dinâmicas Territoriais e Sociedade na Amazônia trabalham em conjunto.

Os quatro programas de pós-graduação da Unifesspa, protagonistas das propostas, são avaliados com nota 3 pela CAPES e são exclusivamente de mestrado. O objetivo é desenvolvê-los, com a formação de pessoal qualificado para a região.

PDPG Amazônia Legal

PDPG na Amazônia Legal vai incentivar o desenvolvimento dos programas de pós-graduação em áreas estratégicas na região da Amazônia Legal. Serão oferecidas 488 bolsas: 130 para mestrado, 90 para doutorado e 268 para pós-doutorado. O investimento em cada projeto será de R$627,2 mil, dos quais R$200 mil são destinados ao custeio. A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro e engloba nove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

A seleção considerou como áreas estratégicas: Biotecnologia, Biodiversidade, Conservação e Recuperação Ambiental, Saúde Pública, Doenças Tropicais e Tecnologias para o Trabalho em Saúde, Combate e Prevenção Voltados ao Enfrentamento de Epidemias, Engenharias, Tecnologia de Informação e Comunicação, Clima, Energia e Recursos Hídricos, Produção Animal e Vegetal Sustentável, e Diversidade Sociocultural, Sustentabilidade e Atividades Socioeconômicas.

Fonte:

CCS/Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

A CAPES é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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